Rejuvenescimento íntimo pode ser feito com tratamento não cirúrgico chamado Fraxx

Assim como o restante do corpo, a área genital envelhece, o que pode impactar de maneira negativa no bem-estar, na autoestima e até mesmo na autonomia da mulher sobre seu próprio corpo e sexualidade. “O climatério é marcado pela queda acentuada do estrogênio, e a falta desse hormônio pode levar à atrofia e ao ressecamento vaginal, causando dor na relação sexual, sensação de peso ou aperto na pelve e na bexiga, além de ardência e coceira vaginal. Pode haver também uma diminuição expressiva da concentração de colágeno, fazendo com que os grandes lábios fiquem mais flácidos e com que, eventualmente, haja exposição e retração dos pequenos lábios. Outra situação bastante comum nesta fase é o surgimento de sintomas urinários, que se manifestam por meio do desejo súbito e frequente de urinar, acompanhado ou não de perdas urinárias, bem como maior incidência de infecções urinárias. Independentemente do climatério, algumas mulheres podem apresentar algumas dessas complicações decorrentes de tratamentos cirúrgicos que envolvem a retirada dos ovários ou ainda quimio ou radioterapia”, esclarece a ginecologista e uroginecologista Augusta Morgado Ribeiro, do Increasing – Instituto de Cuidados, Reabilitação e Assistência em Neuropelveologia e Ginecologia. “Para o tratamento desses sintomas, a maioria das mulheres, independentemente da idade, podem realizar um tratamento não cirúrgico de radiofrequência fracionada chamado Fraxx, desde que tenham a indicação médica individualizada”, completa a doutora Augusta Morgado Ribeiro.

Como o Fraxxfunciona:

  • O equipamento possui ponteiras específicas para trabalhar a região interna e externa da vagina. “Aplicado por dentro da vagina, o Fraxx atua na melhora do ressecamento, da falta de elasticidade e pode promover melhora de alguns tipos de incontinência; e, por fora, da entrada da vagina até a região perineal, pode promover melhora da firmeza, com bons resultados estéticos nos grandes lábios, diminuindo a flacidez da pele”, esclarece a médica do Increasing.

  • Segundo a uroginecologista, o Fraxx utiliza uma tecnologia chamada radiofrequência fracionada, que atinge as camadas mais profundas da derme e estimula a produção do colágeno e de elastina, que responde com melhora da flacidez e aumento da vascularização local.

  • A médica esclarece que o Fraxx pode ser uma alternativa ao tratamento com laser de CO2 fracionado, que muita gente acredita ser a única técnica de rejuvenescimento íntimo não cirúrgico; com a vantagem do primeiro ser economicamente mais acessível.

  • “Dependendo da área e do problema a ser tratado, podem ser feitas de 1 a 3 sessões de Fraxx, com intervalo de cerca de 30 dias entre elas, conforme a avaliação médica individual”, diz a doutora Augusta Morgado Ribeiro, que ainda atua como médica voluntária no ambulatório de neurodisfunção pélvica do setor de uroginecologia do departamento de ginecologia da Universidade Federal de São Paulo.