Ultrassom Terapêutico: conheça o recurso que auxilia na regeneração tecidual

O ultrassom terapêutico é uma técnica inovadora na fisioterapia, oferecendo um tratamento eficaz para condições inflamatórias do sistema musculoesquelético. Esta tecnologia não apenas alivia a dor, mas também desempenha um papel crucial na regeneração dos tecidos. A eficácia do ultrassom terapêutico depende de uma calibração precisa do aparelho, da avaliação cuidadosa da dosimetria (a quantidade de energia acústica aplicada) e do tipo específico de onda sonora usada, adaptada para cada tipo de lesão.


O processo de cura ocorre em três fases essenciais:
  • Inflamação: O ultrassom acelera a resposta inflamatória natural do corpo.
  • Proliferação: Estimula a atividade dos fibroblastos, células fundamentais na reparação de tecidos.
  • Remodelagem: Auxilia na reorganização e fortalecimento das fibras de colágeno, essenciais para a recuperação dos tecidos.

Benefícios Térmicos e Atérmicos do Ultrassom Terapêutico

Efeitos Térmicos:
Ideal para atletas e indivíduos com rigidez muscular. Esta técnica aumenta a elasticidade das fibras de colágeno, fortalecendo tendões e ligamentos e reduzindo o risco de futuras lesões. Além disso, alivia dores crônicas musculares e melhora a coordenação motora em casos de paralisia muscular.

Efeitos Atérmicos:
Quando o ultrassom é utilizado sem aumento de temperatura, beneficia a recuperação de edemas e outras condições inflamatórias. Estimula a permeabilidade celular e a liberação de substâncias como o cálcio e a histamina, essenciais na resposta inflamatória e na cicatrização.

Este método também aumenta o metabolismo celular, a produção de colágeno e proteínas, além de influenciar positivamente o fluxo sanguíneo.


Contraindicações e Avaliação Clínica

O ultrassom terapêutico não é recomendado para pacientes com implantes metálicos, marca-passo, feridas abertas, próteses cimentadas ou em áreas com insuficiência vascular. É essencial uma avaliação clínica detalhada para garantir a segurança e eficácia do tratamento.

O Increasing conta com uma gama completa de tratamentos fisioterapêuticos com tecnologia de ponta, dedicados a melhorar sua qualidade de vida. Visite nosso site increasing.com.br para mais informações e descubra como podemos ajudá-lo a alcançar seus objetivos de saúde e bem-estar.

Descubra a Laserterapia: uma abordagem inovadora para o seu bem-estar



Você já ouviu falar da Laserterapia? Este é um tratamento seguro e eficaz que utiliza a amplificação da luz por meio da emissão estimulada de radiação (LASER). Se você está buscando melhorar sua saúde, tratar ferimentos ou encontrar soluções para questões dermatológicas e ortopédicas, a Laserterapia pode ser a resposta.


Aplicações da Laserterapia


O LASER de baixa intensidade tem inúmeras aplicações. Confira aqui algumas delas:
  • Recuperação de Ferimentos: A Laserterapia é eficaz no tratamento de cicatrizes, hematomas e queimaduras, promovendo uma cicatrização mais rápida e eficiente.
  • Alívio da Dor: É uma opção viável para aliviar dores crônicas, como artrite reumatóide, osteoartrite, dor nas articulações e dor miofascial.
  • Estética e Bem-Estar: Além disso, ela também é utilizada em tratamentos estéticos, melhorando a aparência da pele e promovendo uma sensação de relaxamento e bem-estar.
  • Regeneração Celular: A Laserterapia estimula a regeneração celular, reduzindo o edema, aumentando a microcirculação e melhorando a permeabilidade vascular.

Como Funciona:

Existem dois tipos de Laserterapia: alta potência e baixa intensidade. O primeiro é usado em procedimentos cirúrgicos de maior profundidade, enquanto o segundo, mais comum na fisioterapia, atua nas camadas superficiais da pele, acelerando a cicatrização.

A Laserterapia opera em diferentes modos de emissão, como forma pontual, por zona e por varredura, com frequências específicas que afetam os processos fisiológicos e bioquímicos do corpo, proporcionando efeitos terapêuticos como analgesia, redução da inflamação e bioestimulação.
 

Cuidados Importantes:

Para garantir sua segurança, é essencial seguir algumas precauções, como o uso de óculos de proteção para proteger a retina contra a irradiação direta. Além disso, a Laserterapia é contraindicada em casos de epilepsia, durante a gravidez, em pessoas com sensibilidade cutânea aumentada, câncer, problemas cardíacos ou marcapasso.

Confie na Experiência do Increasing:

Nossa equipe multiprofissional está pronta para oferecer o tratamento mais adequado às suas necessidades. Baseamos nossas práticas na evidência científica mais recente, visando sempre alcançar os melhores resultados possíveis para a sua saúde e qualidade de vida.

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Conceito Bobath: Como é o tratamento para crianças e adultos?

  


conceito Bobath é uma abordagem terapêutica indicada para distúrbios neurológicos que acometem o sistema nervoso central e periférico, sendo indicada para crianças e adultos - desde bebês com atrasos no desenvolvimento neuropsicomotor até idosos com desordens neurológicas, por exemplo. O conceito visa à reabilitação do paciente com um olhar individualizado, específico e inclusivo, que enfatiza a importância da plasticidade cerebral e da capacidade do cérebro de mudar e se adaptar através de informações preexistentes, assim como novas experiências.

Importante ressaltar que Bobath é considerado um conceito por não ter um protocolo ou modelo fixo a ser aplicado no paciente, o que permite ao profissional desenvolver um plano terapêutico baseado nas habilidades e inabilidades encontradas durante a avaliação. Conforme explica a Dra. Alyne Lima Barbosa, especialista em fisioterapia neurofuncional e fisioterapia cardiorrespiratória, a aplicação é individualizada e baseada nas necessidades específicas do paciente. “Uma avaliação minuciosa global, assim como análise funcional do movimento, é feita para medir a funcionalidade e estabelecer os objetivos de curto e longo prazo, onde será traçado um tratamento centrado no paciente e holístico", pontua a profissional.

O objetivo do conceito é proporcionar ao paciente a participação em funções esperadas para as idades. Caso seja detectado algum atraso, é possível planejar um tratamento a fim de buscar seu maior potencial, com a máxima qualidade possível, baseando-se na compreensão do desenvolvimento neurológico típico.

O profissional busca entender como os distúrbios afetam o movimento e a capacidade de função do paciente, quais os impactos para a sua independência, e auxilia o paciente a recuperar a capacidade de controlar seus movimentos e funções diárias, tornando-o mais independente e capaz de participar de suas atividades cotidianas”, ressalta a Dra. Alyne Barbosa.

Nos casos de bebês e crianças, a participação dos pais é fundamental, pois os mesmos estímulos aplicados na clínica precisam ser replicados em casa. Na infância, o Conceito Bobath é mais comumente aplicável em crianças com paralisia cerebral ou encefalopatia crônica não evolutiva.

A compreensão profunda da neurociência utilizada no conceito é um dos pilares para o diferencial na reabilitação. “Associar conhecimentos sobre a patologia e ao mesmo tempo manter um olhar direcionado, específico e, principalmente, voltado para as necessidades do paciente, têm mostrado maior eficácia em sua recuperação, o que impacta de forma significativa na melhora da qualidade de vida”, argumenta a fisioterapeuta.

O Increasing (Instituto de Cuidados, Reabilitação e Assistência em Neuropelveologia e Ginecologia) conta com uma equipe treinada e capacitada para realizar o tratamento neuroevolutivo por Bobath. Procure a unidade na Rua Dr. Bacelar, 227, em São Paulo (SP) ou se preferir ligue para (11) 3938-6177 e consulte. Há também um canal de atendimento pelo WhatsApp pelo telefone (11) 98102-0372.

Espasticidade: o que é e como tratar


A espasticidade é uma disfunção neuromuscular que ocorre quando a comunicação normal entre o cérebro e os músculos é comprometida. Para a maioria das pessoas, essa comunicação ocorre de maneira harmoniosa, possibilitando movimentos coordenados e fluidos. No entanto, na presença da espasticidade, os músculos podem se tornar continuamente tensos e rígidos ou sofrer espasmos incontroláveis, alterando significativamente a capacidade de movimento.

Epidemiologia e Causas


Diversas doenças neurológicas podem levar à manifestação da espasticidade. Seguem alguns exemplos:
  • Lesões na medula espinhal: Cerca de 65-78% dos pacientes manifestam algum grau de espasticidade após uma lesão medular.
  • Derrame (AVC): Aproximadamente 20-40% dos sobreviventes apresentam espasticidade.
  • Esclerose Múltipla: Em torno de 60-84% dos pacientes podem vir a desenvolver espasticidade.
  • Paralisia Cerebral: Atinge cerca de 20-40% das crianças diagnosticadas.
  • Doenças Degenerativas: A esclerose lateral amiotrófica e algumas ataxias hereditárias estão entre as condições que podem causar espasticidade.

Apresentação clínica


A espasticidade pode se manifestar de duas maneiras principais:
  1. Contínua: onde os músculos estão sempre contraídos, encurtados e rígidos.
  2. Intermitente: com contrações súbitas nos músculos, ocorrendo espasmos, especialmente ao serem esticados.

Diagnóstico


O diagnóstico da espasticidade geralmente se dá por observação de sintomas e exame clínico, onde profissionais da saúde avaliam as respostas musculares do paciente a determinados movimentos.

Tratamentos e Abordagem Multidisciplinar


Para o manejo e tratamento eficaz da espasticidade, é crucial uma abordagem multidisciplinar, envolvendo profissionais de diferentes áreas:
  • Fisioterapia: Fisioterapeutas concentram-se na reeducação muscular, terapias manuais e uso de equipamentos assistivos.
  • Terapia Ocupacional: Terapeutas Ocupacionais adaptam tarefas e ambientes, promovendo a independência do paciente em atividades cotidianas.
  • Medicina Física e Reabilitação (Fisiatra): Fisiatras elaboram planos de reabilitação individualizados, sendo o elo entre tratamento clínico e reabilitação.
  • Ortopedia: Ortopedistas lidam com complicações musculoesqueléticas e podem realizar intervenções cirúrgicas quando necessário.
  • Enfermagem: Enfermeiros são responsáveis pelo cuidado diário e educação do paciente, além de monitorar a resposta ao tratamento.
  • Psicologia: Psicólogos auxiliam pacientes e famílias a lidar com o impacto psicológico da condição.
  • Neurologia: Neurologistas diagnosticam e trata a doença de base, que causa a espasticidade. 
Além das especialidades acima, muitos outros profissionais podem ser envolvidos no tratamento desta condição, a depender das limitações causadas pela espasticidade e da resposta aos tratamentos implementados.

As intervenções terapêuticas abrangem desde tratamentos medicamentosos, como relaxantes musculares e toxina botulínica, até procedimentos mais invasivos como a neuroablação cirúrgica. A escolha do tratamento considera as especificidades de cada paciente.

De acordo com Dr. Nucelio Lemos profissional da equipe Increasing, “em resumo, apesar da complexidade da espasticidade, ela pode ser gerenciada com eficácia através de uma combinação de ciência, compreensão e colaboração interdisciplinar. Esta abordagem integrada assegura que os pacientes recebam cuidados abrangentes, proporcionando uma vida mais plena e uma melhor qualidade de vida”.

A equipe do Increasing (Instituto de Cuidados, Reabilitação e Assistência em Neuropelveologia e Ginecologia) oferece as mais variadas modalidades de tratamento para espasticidade. A equipe multiprofissional intervém de várias maneiras com fisioterapia, terapia ocupacional, acupuntura, hidroterapia, entre outros, que entregam excelentes resultados.