As alterações de sensibilidade resultantes da compressão nervosa podem ser causadas por diversas condições, incluindo hérnias de disco, síndrome do túnel do carpo, síndrome do piriforme, lesões traumáticas, tumores ou processos inflamatórios. O diagnóstico preciso e o tratamento adequado são fundamentais para aliviar os sintomas e evitar complicações a longo prazo.
Entre as alterações sensoriais mais comuns associadas à compressão nervosa, destaca-se a parestesia, caracterizada por sensações de formigamento, dormência, picadas ou agulhadas. Isso ocorre quando a compressão ou irritação de um nervo interfere na comunicação normal entre o sistema nervoso periférico e o cérebro. A parestesia pode afetar qualquer região do corpo.
A hipoestesia é outra alteração importante, marcada pela diminuição da sensibilidade em uma área específica. Essa redução pode variar desde uma leve sensação de dormência até a perda quase total da sensibilidade. A compressão nervosa prejudica o fluxo normal de sinais sensoriais do local afetado até o cérebro, resultando em uma sensação de diminuição da percepção.
A hiperalgesia se refere ao aumento da sensibilidade à dor em uma área comprimida. Esse fenômeno ocorre quando a compressão nervosa ou o dano aos tecidos adjacentes torna o sistema nervoso mais sensível aos estímulos dolorosos, gerando dor intensa e prolongada.
Outro tipo de alteração sensorial é a alodinia, que se caracteriza pela dor provocada por estímulos que normalmente não seriam dolorosos, como um toque leve ou uma pressão suave. Essa condição ocorre quando a compressão nervosa altera a forma como os nervos transmitem sinais sensoriais, fazendo com que estímulos inofensivos sejam erroneamente interpretados como dolorosos.
Por fim, a anestesia envolve a perda completa de sensibilidade em uma área específica do corpo, geralmente quando a compressão nervosa bloqueia totalmente a transmissão de sinais sensoriais entre a região afetada e o cérebro. A anestesia pode ser temporária, como ocorre após a administração de anestesia local em procedimentos médicos, ou permanente, em casos graves de compressão nervosa crônica.
Caso experimente algum desses sintomas de alteração sensorial, é importante procurar um médico para avaliação clínica. O profissional poderá solicitar exames complementares, como ressonância magnética ou eletroneuromiografia, e recomendar o tratamento adequado, que pode incluir medicamentos, fisioterapia, exercícios, intervenções minimamente invasivas ou até cirurgia.
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