Há diversas pessoas que ao subir uma escada, andar um quarteirão ou ao tomar banho apresentam cansaço e falta de ar. Estes dois fatores sinalizam que o sistema coração-pulmão e a complexa rede que une esses órgãos podem estar com alterações importantes e que necessitam de correção o quanto antes.
Para isso a Fisioterapia Cardiorrespiratória obtém diversos meios de diagnosticar funcionalmente as alterações provenientes de de doenças ligadas ao coração e pulmão ou pelo baixo nível de atividade física. Após diagnosticadas, são corrigidas com métodos minimamente invasivos e exercícios específicos que, ainda por cima, promove a melhora da saúde e bem-estar.
Quando procurar por esse profissional?
Deve-se procurar este profissional quando são observados alguns fatores ou disfunções listradas a baixo:
Falta de condicionamento físico:
Se o cansaço e a fadiga são constantes em atividades da vida diária, deve-se fazer uma consulta a este profissional. Ele irá investigar funcionalmente como está o condicionamento cardiorrespiratório, volumes e capacidades pulmonares e força muscular respiratória identificando possíveis alterações e para corrigi-las irá realizar um plano de tratamento individualizado e especifico para cada alteração observada.
Nas doenças reumatológicas e auto-imunes:
São caracterizadas por alterações do sistema imune que reconhecem estruturas do organismo como agentes agressores com ataque e destruição, a longo prazo, de estruturas como articulações, capsulas articulares e em casos mais graves, os órgãos. E nas doenças reumatológicas (lúpus eritematoso sistêmico, doença reumática, artrite e artrose entre outras) a dor e limitação dos movimentos reduzem a capacidade cardiorrespiratória em ambas as doenças.
Em Disfunções Neurológicas e Degenerativas:
Pessoas com doenças neurológicas (como por exemplo, esclerose múltipla, esclerose lateral amiotrófica, acidente vascular encefálico, traumatismo cranio-encefálico, traumatismo raqui-medular) apresentam redução importante das atividades e consecutivamente do condicionamento cardiorrespiratório e da função pulmonar.
Estes dois fatores impactam negativamente no prognóstico funcional das disfunções neurológicas, degenerativas, auto-imunes e reumatológicas. Para isso, este profissional consegue reverter as alterações cardiorrespiratórias através de exercícios e treinos específicos para estas populações.
Nas disfunções Cardíacas e Pulmonares:
Pessoas com doenças cardíacas (Infarto Agudo do Miocárdio, Insuficiência cardíaca, Valvulopatias, Miocardiopatias e Transplantados) ou pulmonares (Pneumonias, Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica – DPOC, Fibrose Cística ou Pulmonar, asma, e a COVID-19 entre outras) já recebem o atendimento deste profissional ainda na unidade hospitalar porém, o tratamento não termina após a alta, assim como as outras disfunções aqui listadas.
Segundo a Diretrizes Sul-Americanas de Prevenção e Reabilitação Cardiovascular todos estes pacientes devem realizar o acompanhamento dentro das fases de reabilitação. Esta composta de Fase I (intra-hospitalar), Fase II (ambulatorial, após alta hospitalar de 6 meses a 1 ano dependendo da gravidade do caso) e Fase III e IV (consistindo em desmame da fisioterapia e inserção do indivíduo em planos de exercícios monitorados por profissionais de educação física ou em academia).
Em vista disso, a Fisioterapia Cardiorrespiratória intervém de forma positiva em diversos segmentos reabilitando os indivíduos com uma simples falta de ar e cansaço por falta de condicionamento físico até disfunções mais graves dos sistemas do organismo. A Increasing vem a cinco anos oferecendo esse serviço com muita qualidade e sempre buscando excelência em conhecimento e resultados.
* Wellington Contiero, Fisioterapeuta do INCREASING, CREFITO-3 / 129.804 escreveu um artigo.
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