Como a Terapia Ocupacional pode te ajudar?



De fato, não é todo mundo que conhece as possibilidades e os benefícios que a Terapia Ocupacional pode oferecer para pessoas de todas as idades. Por isso, separamos algumas perguntas e respostas que podem ser úteis para aqueles que querem entender um pouco mais sobre essa incrível área. Acompanhe!


Qual seria a definição de Terapia Ocupacional e quando uma pessoa pode necessitar dessa especialidade?


A Terapia Ocupacional, mais conhecida como “T.O.”, é uma profissão centrada no cliente e um campo de conhecimento e intervenção em saúde, educação e na esfera social. O principal foco é a independência e autonomia das pessoas que, por alguma alteração, temporária ou definitiva, seja motora, sensorial, mental, afetiva, cognitiva e/ou social, apresentam dificuldade na realização de atividades do dia a dia, trabalho, lazer, e na inserção e participação na vida social.


- Como é feita a avaliação para identificar se o paciente precisa ou não de Terapia Ocupacional? 

São realizadas avaliações junto ao paciente para identificar suas habilidades e capacidades dentro do contexto em que está inserido e nos problemas que interferem em sua rotina e no seu desempenho funcional nas atividades básicas de vida diária, que chamamos de ABVDs, e nas atividades instrumentais de vida diária, conhecidas pela sigla AIVDs.

Podem ser utilizadas entrevistas com o paciente e/ou familiares e pessoas de seu convívio, procedimentos padronizados, observações em diferentes contextos, protocolos específicos de avaliação, mas sempre de acordo com a demanda do indivíduo e da área de atuação da Terapia Ocupacional.


- Quais os recursos que a Terapia Ocupacional pode empregar?

A Terapia Ocupacional utiliza a atividade humana como meio de intervenção, a qual é compreendida como um processo lúdico, criativo, produtivo, expressivo e de auto-manutenção para melhor qualidade de vida do indivíduo. Existem inúmeras atividades que podem ser usadas como recurso terapêutico, como as corporais, expressivas, artesanais, plásticas, mas que devem ser significativas para o paciente. Além disso, são utilizadas e indicadas diversas tecnologias, visando favorecer e potencializar seu desempenho ocupacional.


- Normalmente, em qual faixa etária encontra-se a maior demanda? 

Há demanda para todas as faixas etárias do desenvolvimento humano.

- Quais os locais de atuação desta profissão? Há uma perspectiva favorável?

A Terapia Ocupacional atua em diferentes locais como hospitais, ambulatórios, clínicas, centros de reabilitação, consultórios, projetos sociais, escolas, empresas, comunidades terapêuticas, unidades de atenção primária. No Brasil, atualmente, é possível encontrar o Terapeuta Ocupacional inserido em todos estes locais e há uma crescente demanda para este profissional.


- Quais os principais avanços da área?

A área tem avançado cientificamente com as pesquisas realizadas em todos os âmbitos em que atua, aumentando a credibilidade e confiabilidade dos recursos utilizados por ela.


- Quais são os maiores desafios dessa profissão?

Acreditamos que a Terapia Ocupacional tem potencial único em (re)inserir os indivíduos em seus contextos e estimular a realizarem as atividades que desejam com autonomia e independência. Apesar do gradativo desenvolvimento da profissão, ainda há a necessidade de ampliar sua divulgação, bem como a realização de maiores pesquisas e publicações para um crescente reconhecimento.


- Como a Terapia Ocupacional atua no Increasing?

Atualmente no Increasing trabalhamos com uma equipe interdisciplinar (médicos, enfermeira, fisioterapeutas, psicóloga, nutricionista) e atendemos pacientes com sequelas neurológicas decorrentes de lesão medular (pré e pós operatório de implante de neuromodulador), AVC (acidente vascular cerebral), tumor cerebral e, também, os casos de dor devido à endometriose. Nesse contexto, nós, terapeutas ocupacionais, trabalhamos com adequação postural em cadeira de rodas, tecnologias assistivas, treinos de ABVDs e AIVDs, atividades específicas, além de realizar orientações ao paciente, familiares e cuidadores.

Por Vanessa Cristina Arakaki (CREFITO-3/9898-TO) e Vivian Aily Kida (CREFITO-3: 13024-TO)