A hidroterapia é uma atividade terapêutica realizada dentro de uma piscina com água aquecida que auxilia no tratamento de inúmeras condições físicas. Para gestantes é uma excelente prática, pois ajuda na adaptação do corpo com o crescimento do bebê e promove o bem-estar da mulher.
No período gestacional, a mulher passa por constantes transformações físicas e emocionais. De acordo com a Dra. Andrea Maria Zaher Rosa, fisioterapeuta pélvica, e a Dra. Augusta Morgado, ginecologista e obstetra, profissionais da equipe multidisciplinar do Increasing (Instituto de Cuidados, Reabilitação e Assistência em Neuropelveologia e Ginecologia), estas mudanças são bastante intensas e desafiadoras em cada fase da gestação.
O primeiro trimestre da gestação é marcado por um intenso desenvolvimento fetal, associado a mudanças hormonais maternas intensas que podem causar sonolência, cansaço, náuseas e oscilações de humor. Já no segundo e terceiro trimestres o crescimento fetal passa a ser notório e, com isso há grandes modificações no tamanho do útero, nas mudanças posturais e de peso materno, bem como na sobrecarga de músculos e articulações lombares, pélvicos e dos membros inferiores.
“Se tudo transcorrer dentro da normalidade, essa gestante será liberada por seu médico, entre a 14ª e 16ª semana de gestação, para realizar a atividade física que desejar, com supervisão adequada. E a hidroterapia é uma ótima opção devido às propriedades físicas que a água apresenta, destacando-se o empuxo, a pressão hidrostática, a termocondutividade e o efeito diurético, com benefícios para os estados físico e mental”, explicam as profissionais.
O empuxo, como citado pela fisioterapeuta pélvica, é o efeito de flutuação na água, que diminui o impacto articular, reduz o peso corpóreo, traz a sensação de bem-estar e promove o relaxamento muscular. Devido à pressão hidrostática, há uma melhora da circulação, aumento da capacidade cardiovascular que auxilia no retorno do sangue, diminui o edema, previne ou melhora desconfortos musculoesqueléticos.
“Vale destacar que a terapia é realizada em piscina aquecida, o que favorece o relaxamento muscular, controla os efeitos de alterações posturais como a lombalgia gestacional, por exemplo, e melhora a qualidade do sono. Contudo, ainda há o foco na preparação para o parto, em que é dado ênfase ao fortalecimento e alongamento de grupos musculares específicos para o suporte da gestação e o momento do parto, seja ele vaginal ou cesáreo”, esclarece a Dra. Andrea Zaher.
A profissional destaca que é necessário passar por avaliação médica para iniciar a terapia na água e, se liberada, é recomendada a prática de duas a três vezes por semana, desde que os limites da gestante sejam respeitados.
“Durante a atividade, a gestante deve manter-se hidratada e respeitar seu limite ao ser solicitado um movimento. A intensidade dos exercícios deve ser sem exageros. Nada de vestimentas apertadas, estas devem ser confortáveis. Utilizar chinelos de borracha e sapatilhas antiderrapantes no ambiente da piscina é importante para evitar quedas. Roupão ou toalha para se envolver também são úteis ao sair da água”, acrescenta a fisioterapeuta.
Alongamento, relaxamento, correção postural, reeducação respiratória, técnicas para autoconhecimento e consciência corporal fazem parte do tratamento da gestante em piscina aquecida. “O meio líquido facilita a exploração do equilíbrio que se encontra alterado devido ao deslocamento do centro de gravidade da gestante. Terapias em piscina aquecida são um convite para o autoconhecimento e o bem-estar”, finaliza a profissional.
O Increasing conta com um amplo espaço de piscina com acessibilidade e profissionais especializados em fisioterapia aquática. Procure a unidade na Rua Dr. Bacelar, 227, em São Paulo (SP) ou se preferir ligue para (11) 3938-6177 e agende sua consulta. Há também um canal de atendimento pelo WhatsApp no número (11) 98102-0372.
